Tendências de práticas pedagógicas para 2022

Como você sabe, a pandemia mudou a forma que se ensina e se aprende. Isso quer dizer que o retorno integral às aulas presenciais não farão a educação voltar a ser o que era antes. Por esse motivo é importante entender algumas tendências de práticas pedagógicas para 2022. Afinal, elas podem te ajudar neste momento em que tudo pode parecer estranho ou confuso, principalmente para seus alunos.

Pensando nisso, selecionamos algumas ideias que você pode utilizar em sala de aula para tornar esse período de transição mais confortável para você e seus alunos. Confira!

Aprendizagem visível

Aprendizagem visível é uma prática pedagógica que dá visibilidade ao processo e às evidências de aprendizagem, tornando-as claras e conscientes para professores e estudantes. Nesse tipo de abordagem os estudantes tornam-se seus próprios professores, avaliando seu desempenho, oferecendo feedbacks e criando estratégias de aprendizagem, por exemplo. 

Quando bem aplicada, ela fortalece o engajamento e gera reflexões sobre a forma que o aprendizado acontece. O método foi criado em 2008 por John Hattie, que concebeu um estudo após analisar as relações de ensino e aprendizagem de mais de 300 milhões de alunos em todo o mundo. Ele constatou que a aprendizagem visível acontece, principalmente, através da ótica dos próprios alunos. 

Personalização do Ensino

Cada estudante tem uma forma singular de aprender. Por isso, o aprendizado personalizado permite que os alunos sejam protagonistas dessa jornada rumo ao conhecimento. Além disso, ajuda os professores a entender e agir nas necessidades específicas de cada aluno. Isso é disruptivo porque, diferente do que acontece no ensino tradicional, esse olhar atento não “força” uma solução única para todos.

Mas não só isso: pensar em personalização do ensino é ter um olhar atento a como a instituição respeita as individualidades e cria ambientes para que isso seja respeitado. Dessa forma, é possível coletar dados e pensar em soluções que sejam embasadas em melhorias dessa prática. 

Novas modelagens híbridas

Flexibilizar e adaptar foram os principais nortes que surgiram com o cenário pandêmico. Porém, esse processo mostrou as limitações que haviam dentro do cenário educacional e, em contrapartida, ajudou a criar uma série de modelagens a serem exploradas pelos profissionais de educação. 

Portanto, buscar essas abordagens e tentar aplicá-las na sala de aula pode fazer a diferença. Para começar, indicamos que você pesquise por microlearning, atividades assíncronas e laboratórios virtuais.

Neuroeducação

Já parou para pensar porque algumas atividades simplesmente não funcionam? Aulas com formato único, memorização de conhecimento, lições de casa? Essas práticas limitam os alunos porque os põem, como dissemos acima, em uma única caixa. Além disso, não permitem que o potencial de seus cérebros não seja explorado.

A neuroeducação funciona porque traz abordagens de ensino embasadas nos princípios da neurociência. Elas ajudam, inclusive, na aquisição de um idioma adicional e são amplamente utilizadas aqui no Systemic. Você sabia, por exemplo, que associar emoções ao conteúdo das aulas faz os alunos aprenderem mais e melhor? Ou que a forma como a sala é organizada interfere no aprendizado? Saiba mais sobre o impacto da neurociência na sala de aula neste artigo que fizemos. 

Desenvolvimento de soft skills

Hard skills são conhecimentos técnicos essenciais para a execução de tarefas que demandem essa habilidade. Já soft skills são competências emocionais, que ajudarão na obtenção de hard skills, mas que também ensinam os alunos a lidarem consigo e com o mundo à sua volta. Elas são, inclusive, a grande moeda do século 21 para grande parte das empresas.

Você já deve ter visto que é cada vez mais demandado dos profissionais pensamento crítico, resolução de problemas, gerenciamento de pessoas e criatividade. Logo, é fundamental que as escolas busquem formas de incluir atividades que trabalhem soft skills em seus currículos. Para saber mais, baixe nosso e-book que fala sobre como trabalhar soft skills em sala de aula.

Gamificação

O senso de conquista é importante para o desenvolvimento dos alunos. Por isso, aplicar técnicas de gamificação podem ajudar e muito na obtenção do conhecimento passado em sala de aula. Além de melhorar e acelerar a aprendizagem, elas também ajudam a criar habilidades emocionais. Muitas ferramentas on-line podem ajudar na tarefa de trazer a gamificação para as aulas, porém indicamos Kahoot e ClassDojo pela facilidade de uso. 

Como você viu, as tendências de práticas pedagógicas para 2022 são várias, mas muitas delas já são realidade na metodologia do Systemic. Aproveite para saber mais sobre nossa solução bilíngue. Já para ler mais artigos como este, continue navegando aqui no blog!