Aplicar conceitos de neurociência na sala de aula é uma prática que pode melhorar significativamente a forma como os alunos aprendem. Afinal, por meio de algumas técnicas, você conseguirá transmitir conhecimentos com mais facilidade e os alunos conseguirão reter esse aprendizado de forma efetiva. Mas como fazer isso? Listamos neste artigo algumas dicas que vão te ajudar a usar a neurociência a seu favor.
Muito se avançou recentemente no que diz respeito ao conhecimento sobre o cérebro. Porém, a neurociência começou a ser objeto de estudo ainda no século 19. Dentro dela englobam-se diversas áreas, dentre elas a medicina, a psicologia, a linguística, a matemática, a química, a engenharia e muitas outras.
Só que como os estudos nessa área são vastos e de cunho multidisciplinar, acabam ajudando muito a levar conhecimentos para segmentos como o da educação.
A neurociência pode te ajudar - e muito - a melhorar a qualidade de suas aulas com algumas práticas simples. Confira logo abaixo algumas delas.
O cérebro preserva mais facilmente conteúdos trabalhados junto a emoções. Isso porque quando a amígdala é ativada dentro de uma experiência de aprendizado, as chances de isso ser armazenado são muito maiores. Por isso, ao pensar em práticas para seus alunos, traga questões que ajudem a mexer com as emoções deles.
Estudos mostram que crianças conseguem interagir melhor quando estão cara a cara. Então, o simples ato de mudar a posição em que elas estudam pode interferir no aprendizado. Isso porque existe uma espécie de sincronia cerebral que é estabelecida quando se coloca os alunos dessa forma.
Neuroplasticidade nada mais é que a capacidade do cérebro de se adaptar e se reorganizar à medida em que recebe novos estímulos. As conexões que existem entre os neurônios se modificam constantemente durante o processo de aprendizagem, e com isso auxiliam no desenvolvimento da memória e na aquisição de novas habilidades.
Porém, para que isso aconteça, é preciso que os alunos sejam constantemente apresentados a novos desafios - tanto ligados às emoções quanto às sensações. Assim, há maior propensão de eles sentirem realização por ter aprendido algo novo.
Enquanto dormimos, diversas regiões do cérebro entram em processo de recuperação. Logo, alunos que dormem bem e conseguem descansar consequentemente terão desempenhos melhores. Além disso, algumas pesquisas apontam que o horário das aulas pode fazer diferença no desempenho dos alunos. Com adolescentes, por exemplo, ter aulas um pouco mais tarde pode aumentar o aprendizado.
Gostou de saber como atitudes simples, baseadas em estudos de neurociência, podem ajudar seus alunos? Para saber mais sobre o poder que a neurociência exerce sobre o aprendizado, assista nossa websérie “Neurociência e Educação em Inglês”, apresentada por Vanessa Tenório. No mais, continue lendo nossos artigos para aprender sobre bilinguismo e educação!